sexta-feira, 22 de junho de 2012

[ Versos Alexandrinos ]

Uma coisa é você escrever um livro. Não mais um livro, mas um livro planejado e pensado de longa data. Outra coisa é construir um livro. Não editar, apenas, mas pensá-lo por inteiro, no sentido de que haja poesia em tudo. E tudo isso junto é Alexandre Guarnieri.
Recebo cumprimentos como editora de Alexandre Guarnieri, mas não deixo de esclarecer que o mérito do projeto gráfico do livro pertence a ele que, não bastasse isso, também roteirizou e montou o vídeo que faz parte do poema-show [ versos alexandrinos ] que apresenta com Alexandre Dacosta.

Não conhecia Alexandre Dacosta e fiquei também bastante impressionada com a sua poesia que é também
arquitetura e surpresa. Juntos, trazem algo realmente inventivo para os palcos da poesia, tão dilacerados.

Na mesma noite, no Auditório Cartola, no Centro Cultural da UERJ, lançaram seus livros Casa das Máquinas, e [ Tecnopoética ], respectivamente.


O auditório estava cheio. Lá fora rolava um funk pesado. Havia banquinhas e muita gente bebendo. Era mesmo muita gente. Tipo qualquer feira. E eu pensando: essa música (que é de música chamada) numa universidade. E o sertanejo universitário? Quais são as chances?

Mas isso sou eu e minhas idéias. O importante é assistir os Versos Alexandrinos dos dois Alexandres que se
identificaram e seguem inventando.



 [ Tecnopoética ]
...

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